quarta-feira, 13 de março de 2024

Tradicional Festa do Peixe Assado da Matriz São João Batista será neste sábado (16)

Os ingressos estão sendo vendidos a R$ 75,00 e dão direito a uma variedade de peixes com acompanhamento de um delicioso buffet

A 15ª edição do Peixe Assado, tradicional evento da matriz São João Batista de Foz do Iguaçu, acontece neste sábado (16), no penúltimo dia da novena em honra de Nossa Senhora Desatadora dos Nós, que vem lotando a igreja desde o último dia 9. Os ingressos estão sendo vendidos a R$ 75,00 e dão direito a um buffet variado de peixes assados e acompanhamentos deliciosos.  

A venda será revertida para a conclusão das pinturas das artes sacras e da instalação de novos vitrais e compra de novas portas contando a história de São João Batista, o padroeiro de Foz do Iguaçu e da Diocese do município.

A festa do peixe assado conta com a ajuda de muitas mãos, como empresários, os patrocinadores do evento, e de toda a comunidade que prestigia o evento.

Os diversos tipos de peixes serão servidos com acompanhamento a partir das 20h30, em barracas montadas pelos colaboradores no pátio da igreja. 

A 15ª edição do evento tem um gostinho todo especial, porque cai no ano do centenário da igreja mais antiga de Foz do Iguaçu. A matriz completa cem anos em 24 de junho e a sua trajetória está ligada diretamente à história do município.

A programação é alusiva às festividades do jubileu, que começou com a novena e a venda de souvenires, como camisetas, bonés, canecas e várias outras lembranças com a logomarca do centenário. A camisetas estão sendo vendidas a R$ 50,00 e os bonés a R$ 35,00. Os demais itens  poderão ser adquiridos na própria secretaria da matriz ou diretamente com voluntários de pastorais e movimentos da igreja. 

Para padre Willian Alves, pároco da matriz São João Batista, a edição desse ano deve repetir o sucesso das anteriores pós pandemia da covid-19. “As pessoas estão sedentas da palavra de Deus e têm interesse por eventos que possam confraternizar em família, como é o caso da festa do peixe assado”, diz. 

E convida: “compre logo seu ingresso, porque as vendas são limitadas.  No ano passado, o evento reuniu cerca de mil pessoas e pelo menos 200 pessoas, que deixaram para fazer a compra de última hora, não puderam participar”. 

Os diversos tipos de peixes serão servidos com acompanhamento a partir das 20h30, em barracas montadas pelos colaboradores no pátio da igreja. 

Desafio

Depois das artes sacras, novos vitrais e portas, a igreja tem um outro desafio: revitalizar a casa paroquial com salas temáticas que contam a importância da igreja para o desenvolvimento da cidade. A ideia é abrir a casa para visitação do público. O projeto está pronto e aguarda patrocínio.

Se a proposta der certo, a igreja e a casa paroquial poderão ser incorporadas a um circuito turístico, histórico-cultural e patrimonial da cidade


Com Pascom

 

segunda-feira, 11 de março de 2024

108 Cidades paranaenses com nomes em idiomas originários: guarani, tupi antigo e kaingang

 Esta espécie de raiz se chama "sapopemba" ou "sapopema". Ela dá nome a várias cidades e bairros no Brasil. No Paraná há uma. Foto: Sapopema na Mata Atlântica - Tá com calor?)

Nota: estão faltando municípios. Se sentir a falta de algum, avise a gente. Estamos atualizando 

Das 399 cidades paranaenses, 108 tem nomes em idiomas originários: guarani, tupi antigo ou kaingang.  Há ainda muitos nomes de rios, montanhas, riachos e similares em tupi antigo ou guarani. Destaque para a Ilha  de Superagui próximo à cidade e Porto de Paranaguá.  

De las 399 municípios del Estado de Paraná, Brasil, 108 tienen nombres en idiomas originários como guarani, tupi antigo y kaingang. También hay ríos, quebradas y montañas con nombres em guarani. Destaque para la Isla de Superagui cerca de la ciudad y Puerto de Paranaguá.

Tetãvore Paraná oguereko 108 téra ñe’ẽ ypykuépe: guarani,tupi yma guare térã kaingang. Oĩ avei ysyry, ypa’ũ ha yvyty oguerekóva Guarani réra.

 Abatiá (Avati ha) 

Alto Piquiri (Pykyry)

Amaporã

Anahy (Anaí) 

Andirá

Apucarana (Apuka+ra+na)

Arapongas (Arapõ)

Arapoti (Ara poty)

Arapuã (Ara pu'ã) 

Araruna (Ara+hu)

Ariranha do Ivaí

Barra do Jacaré (Jakare)

Bela Vista da Caroba (Karóva)

Bituruna (Mbytu= hũ)

Bocaiúva do Sul (Mbokaja)

Cambará

Cambé (Kamby)

Cambira

Candói (kaigang)

Capanema (Ka'a pane)

Carambeí (Karambe'i)

Catanduvas

Corumbataí do Sul

Curitiba (kuri'ytýva)

Curiúva (Kuri'yva)

Goioerê (Kaingang)

Goioxim (Kaingang)

Guaíra (Guayra)

Guairaçá

Guamiranga

Guapirama

Guaporema

Guaraci (Kuarahy)

Guaraniaçu (Guarani asu)

Guarapuava (Agarapu'ãva)

Guaraqueçaba (Guarahechava)

Guaratuba (Guara ty)

Ibaiti

Ibema

Ibiporã (yvyporã)

Icaraíma (Ykaraíma)

Igaraçu (Ygara Guasu)

Iguatu

Imbaú (Mbay)

Imbituva

Inajá

Ipiranga

Iporã

Iracema do Oeste

Irati

Iretama

Itaguajé

Iambaracá

Itambé

Itapejara d'Oeste

Itaperuçu

Itaúna do Sul

Ivaí

Ivaiporã

Ivaté

Ivatuba

Jaboti

Jaguapitã

Jaguariaíva (jagua-ryái-va)

Jandaia do Sul (Ñanday)

Japira

Japurá

Jataizinho

Jundiaí do Sul

Juranda

Jussara

Kaloré

Mamborê

Mandaguaçu

Mandaguari

Mandirituba

Maringá

Marumbi

Novo Itacolomi

Paiçandu

Paranavaí

Peabiru

Piên (Py'a)

Piraí do Sul

Piraquara

Pitanga

Pitangueiras

Porecatu

Quatiguá

Salto do Itararé

Santo Antônio do Caiuá

São Carlos do Ivaí

São João do Caiuá

São João do Ivaí

São Jorge do Ivaí

Sapopema (sa'upema)

Sarandi

Tamarana

Tamboara

Tapejara

Tapira

Tibagi

Tupãssi (Tupã Sy)

Ubiratã

Umuarama

Uraí

Verê

sábado, 2 de março de 2024

Parque Nacional do Iguaçu precisa proteger os Céus e os Saltos contra a poluição luminosa urbanizada

Nem tudo que reluz é ouro

Que fonte de luz está iluminando a grade?  

Segundo a cartilha do comportamento em atividades sob o céu escuro, aqui tem luz demais

Não sei quem são os fotógrafos das duas primeiras fotos que aparecem neste texto sobre o excesso de luz também visto como uma forma de Poluição. Em inglês é chamada siplesmente de Light Pollution em português "poluição de luz" não fica muito claro por isso se usa a expressão "poluição Luminosa". Há ainda quem a chame de "Poluição Lumínica". O texto não é uma crítica das fotos. As fotos são ótimas e os fotógrafos dominam a arte e as técnicas exigidas aí. Mas então qual é o problema? 
Recentemente em Foz do Iguaçu tem havido incursões na área de astrofotografia ou fotografia do céu escuro parte, talvez, do astroturismo.  Aí já é um questão de meu interesse. Quanto vale o céu escuro? A importância do céu escuro? As técnicas para fotografar o céu escuro: As primeiras fotos do céu escuro sobre as Cataratas do Iguaçu por brasileiros  ganhou espaço em todo o Brasil inclusive nas TVs nacionais com destaque para o Fantástico da Rede Globo. A técnica da fotografia do céu escuro é uma técnica estabelecida. A estrela da arte se chama "céu". Uma lente com abertura de longa exposição, consegue captar o que o olho humano duvida que existe. A estrela é o céu onde aparecerá a galáxia. Em segundo lugar vem uma grande paisagem terrestre como as Cataratas do Iguaçu e por último, se der,  uma ou mais pessoas que podem aparecer na foto preferentente "de silueta". 

Foz do Iguaçu está tendo um pequeno problema. Parte da estrutura de atendimento ao turista como o elevador, ou parte dele estão aparecendo iluminadas causando poluição não só no ambiente como na foto. Ultimamente, com a programação de visita às Cataratas à Noite, a necessidade de entender as regras dessa história de céu escuro se faz urgente. Tal problema vem desde a época do Luau das Cataratas quando a iluminação excessiva na área de influência da Garganta do Diabo poderia ter sido algo denunciado a Unesco como um dos atentados aos valores instrínsecos das Cataratas do Iguaçu como Parte de dois Parques Patrimônios Mundiais. 

Os hotéis concessionados tanto do lado brasileiro como do lado argentino estão apostando na iluminação artificial importando poluição luminosa para os Parques Nacionais Iguaçu / Iguazú. Fotos tiradas de diferentes ângulos já faz parecer que a região é urbana. O propósito deste texto é trazer ideias de iluminação que preservem a qualidade da visão dos céus. Espero que quem esteja lendo este texto, saiba da beleza dos céu noturno em cima de Foz do Iguaçu ou melhor sobre as cidades desta latiutude onde a Via Láctea é vista a olho nu. 

Quando no lado brasileiro das Cataratas foi criado o Passeio da Lua Cheia (não o Luau) previsto pelo antigo Plano de Manejo, cada participante levava uma laterna com instruções de só apontá-la para os pés. Não podia sair apontando a lanterna para cima ou para os lados, na direção de topo de árvores pois o próposito do tour não era acordar macacos ou alguns mosquitos noturnos. Tampouco podia apontar em direção ao vale do rio Iguaçu para perturbar a floresta inteira. Isso foi antes da aparição da LUZ de LED que merece atenção e estudo especiais. Quem participa de uma excursão especial para observar os céus no chamado astroturismo ou ver as Cataratas de noite deveria levar lanternas com filtros que possibilita mudar a cor do feixe de luz.

Veja a predominância controlada do vermelho em uma saída de observação astronômica nos EUA


O Chile ganha milhões de dólares por ser um lugar que possui ótimas condições de escuridão dos céus o que faz o pais ser a sede de grandes telescópios de instituições internacionais. As fotos abaixo mostram as praticas de iluminação nas área desses telescópios onde a iluminação é difusa. É mínima e evita a luz LED branca. Observe as fotos dos observatórios. Luz de poste mínima. Nada atrapalha o céu. As luzes internas estão apagadas. Mais sobre telescópios internacionais no Chile no site Carnegie Institute for Science.

Iluminação artificial mínima Observatório ESO Chile / The World at Night

"Não são as Cataratas um observatório Natural de grandeza muito maior que um observatório  dedicado unicamente à astronomia?"
 
Os céus são a estrela da foto. Só astros estoram luz 
 (Hanle, India, foto Dorje Angchuk, India Today)

O que fazer?   
Primeiro estudar. O link PDF que segue (em inglês) é Para a academia. É um trabalho do BLM - Escritório de Gerernciamento de Terras dos Estados Unidos. O órgão adminsitra terras públicas incluindo fazendo concessão de usos para pecuária, turismo e outras atividaddes. O manual dá uma ideia geral do que está envolvido. O nome do estudo é Night Sky and Dark Environments: Best Management Practices for Artificial Light at Night on BLM-Managed Lands (Céu Escuro e Ambientes Escuros: Melhores Práticas para Iluminação Artificial Noturnas em terra administradas pelo BLM).

O Brasil já tem grupos sérios que se dedicam a este assunto. Um deles se chama Céus Estrelados Brasil e já existe no Brasil o único Parque brasileiro reconhecido internacionalmente como um lugar ótimo de Céus Escuros. Se chama Parque Estadual do Desengano no estado do Rio de Janeiro. O apelido dele é Parque de Cèu Escuro. O Parque do Desengano é certificado como um Dark Sky Park pela ONG International Dark Sky Association (IDA). Para concluir este que-fazer nas Cataratas do Iguaçu, a lição de casa é procurar profissionais que entendam da luminosidade que nos ajude a conseguir uma certificação internacional para os os dois parques nacionais Iguaçu / Iguazu como "Dark Sky Parks" um lugar que não permite que a poluição de luzes da cidade chegue a eles. Deixemos a cidade na cidade. Se

A Escala de Bortle. Um na escala, primeiro à esquerda, é muito bom, Nove é horrível (Wikipedia)   

Existe uma escala para medir a qualidade do céu em relação à ecuridão e ainda em relação a poluição de luzes das cidades. Se chama "Escala de Bortle" que vai de 1 ( Céu escuro perfeito) até 9 na escala. O nove na escala é horrível.   
Exemplo de lanterna com filtros de cores
Antes da época LED tive uma excelente lanterna com filtros de várias cores. Muito boa para iluminar sem cegar os vizinhos. Usava no Pantanal. "Focar jacaré", por exemplo, com uma luz LED deveria ser considerado um crime.   

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Holocausto, a palavra que Lula usou é uma palavra errada. Calamidade e Catástrofe são melhores

 É muito triste quando as pessoas brigam por causa de palavras. A palavra aqui é "holocausto". Quando se fala em holocausto a gente pensa no crime de guerra nazista durante a II Guerra Mundial. O que aconteceu na época foi genocídio. Para a maioria de nós cristãos, a gente aprendeu a palavra holocausto na Bíblia. E essa palavra não fazia referência a genocidio. Quem primeiro colocou a palavra holocausto na Bíblia, foram os tradutores da versão Septuaginta ou versão dos 70 que acharam por bem usar a palavra "holocausto" que é grega (Óλόκαυστος / Olokafstos) e quer dizer "completamente queimado" (holos = todo, clauston = queimado). Na Bíbia, o holocausto entrou para dar nome àquele "sacrifício de animais" oferecido a Deus com o nome, segundo outras traduções, de "oferta queimada" e estava associada à produção de um "aroma delicioso" que era aprazível para Deus. 

Por que chamaram a carneficina genocida nazista criminosa de holocausto? Se a ideia de holocausto era a oferta queimada de "cheiro agradavel" para Deus, houve alguma coisa no exagero criminoso da Segunda Guerra que fosse aceitável para Deus? Existe algum aroma desta carneficina criminosa contra um povo ou povos que se acharam no lado submisso da vida (os que estavam por baixo)? 

Quando o presidente Lula afirma que o Governo de Israel está se comportando igual aos perpretadores do "holocausto", não é para a palavra holocausto que devemos olhar. Só estaríamos desviando do assunto. Em Israel e onde quer que vivam membros da comunidade judaica e em hebraico não é holocausto a palavra que usam no esforço de não deixar esquecer a covardia. A palavra usada é "shoah" (שואה ou השואה) que significa "a calamidade" ou "a catástrofe". Dá para entender melhor: foi uma catástrofe, uma calamidade o que caiu sobre os judeus da Europa. (Desta catástrofe foram vítimas também Testemunhas de Jeova, ciganos, maçons, pessoas com deficiência física e mental, sindicalistas, gays e outros).    

É contra a Lei que um ser humano empático se compadeça da vida que os palestinos estão levando em Gaza? O grito "Holocausto nunca mais para ninguém" é válido desde que tenhamos em mente que a palavra é errada. O grito deveria ser "Tragédia nunca mais", "Calamidade nunca mais", "Extermínio nunca Mais" especialmente aquele infortúnio que sofremos quando estamos por baixo. Todo país tem culpa, tem podre escondido neste quesito. Basta lembrar o "shoah" que o Brasil imperial causou em Piribebuy e Acosta Ñú no Paraguai e outros "shoah" menores nas guerras internas de Canudos e do Contestado. 

Eu gosto de entender que o presidente Lula quis dizer isso: Israel está exagerando. Não imite os alemães nazistas, não há solução final com violência contra quem a gente não gosta.  

Outra preocupação minha é com o uso do termo semita. Semita são os judeus, os árabes, os etíopes especialmente em relação às linguas árabe, hebraico, aramaico e amárico entre outras. Acusar árabe de antissemita não é correspondente à verdade no nível da linguística e até do dicionário.     

Que a Paz prevaleça na Terra 

שהשלום ישרור ברחבי העולם   

Toiko Py'aguapy Tenondete Ko Arapy Rehe

May Peace Prevail on Earth

Que la Paz prevalezca en la Tierra 



domingo, 4 de fevereiro de 2024

Uma caminhada ao longo da histórica estrada que leva ao Porto Meira no Rio Iguaçu


Estrutura da antiga 2ª Aduana Brasil-Argentina desativada após a inaguração da Ponte Tancredo Neves. Espero que preservar esta estrutura histórica esteja nos planos. Caso contrário já teria sido derrubada   

Viaduto novo parte da estrutura da Ponte da Integração / Estrada Perimetral 


Há poucos dias publiquei duas postagens sobre as obras do governador Moysés Lupion. Na postagem copiei a foto do livro "A Concretização do Plano de Obras do Governador Moysés Lupion 1947 - 1950" que mostra trabalhadores com pá e picaretas trabalhando na abertura da estrada Porto Fiscal - Porto Meira. 

Neste dia 2 de fevereiro, Dia de Iemanjá, avisei a Mãe Amanda Vieira que eu iria diretamente ao Porto, ou seja que não participaria da carreata. Me concentraria no Porto. À tarde, por volta das 16h embarquei no ônibus 320 ou Interbairros que me deixou na entrada do Marco das Três Fronteiras. 

A partir daí caminhei até a área de embarque do Kattamaram II este barco que já é parte do patrimônio da cidade. Depois falarei disso.  Minha meta era observar todo o trabalho envolvido para a construção da Avenida General Meira no governo Moysés Lupion (1947 -1950). A desculpa desta postagem é mostrar as fotos dos cortes do barranco para a construção da estrada. Hoje quem passa de carro não tem chance de ver a beleza das rochas ao longo do caminho. 

Registrei uma nascente que desce pelo canto da estrada por poucos metros, registrei as curvas, detalhes das rochas e até a visão do Hotel Panramic Grand lá do outro lado em Puerto Iguazú, na Argentina. Me lembro que quando era guia e na época em que a gente aprendia dos mais antigos, dizia-se que o edifício era a Residência de Eva Perón. Nada mais atravessado do que isso. Na realidade o prédio é uma construção do Parque Nacional Iguazu, como tudo o mais em Puerto Iguazu. Foi uma das maneiras de incentivar o turismo. Ele teve o propósito semelhante ao do Hotel Cassino Foz, de melhorar a hotelaria e condições no centro da cidade.   

O nome dele era Hotel Iguazu onde também funcionou um Cassino. A pesquisa em andamento foi registrada pelo La Voz de Cataratas e é parte do esforço da cidade em relembrar o passado. O hotel permaneceu um bom tempo fechado. Segundo minhas lembranças pessoais, não implico ningém, a Província travou uma boa luta para que o Governo Nacional passasse o hotel para a Província. O pleito foi um sucesso. Mas asim que a província pegou o hotel, o privatizou. É a situação que o amigo Nelson Mariani diria em portunhol "espertiña" a Província. Mas graças a isso temos hoje o hotel Panoramic Grand. Gosto muito deste hotel.     

Começa a descida. Esta estrada deveria ser preservada em uma categoria que por aí fora se chama "Estrada Cênica"


Curva séria



Começa o paredão esculpido a explosivo, pá e picareta
.
Trabalhadores responsáveis pela obra da estrada que leva ao Porto Meira


Da curva se vê o Hotel Panoramic Grand em Puerto Iguazu, o antigo Hotel Iguazu 


Esta árvore é uma especialista em sobrevivência

Régua para medir a altura do rio. Esta régua ficou debaixo d'água na última longa cheia 

Detalhes demais 

Não é só água mole que fura pedra. Os cipós têm sua importância

Machu Picchu? Não Porto Meira. Posso chamar basalto colunar?

Você está vendo junção ou disjunção aqui? depende do idioma

Perigo na pista é preciso uma mãozinha aí 

Quase chegando à área do Porto de Areia / Navegação e embarque dos passeios turísticos no barco Kattamaram II

Uma pequena nascente serpenteia ao lado da estrada nos primeiros metros dela

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Barrio Obrero de CDE teve dia de feirinha e atividades culturais. Agentes de turismo vieram conhecer o projeto


Ontem, domingo, 28, foi dia de festa na Rua (Calle) Trifonio Benitez, em Ciudad del Este (PY). É a rua onde fica a Paróquia San José Obrero no bairro que leva o nome do padroeiro. Uma vez por mês o Departamento de Turismo e História da Prefeitura de CDE organiza atividades e uma feira na rua. O motivo da atenção é que o Barrio Obrero foi o primeiro bairro de Ciudad del Este iniciado com trabalhadores na construção da Ponte Internacional da Amizade. Além da feira e atividades culturais, o ponto alto da atividade é a visita ao Museu do Bairro, o primeiro museu de bairro na região trinacional.
Foram convidados para vir à Rua Trifonio Benitez jornalistas, influencers, agentes de viagens e operadres de Foz do Iguaçu, Puerto Iguazu, Assunção e Curitiba.

Os agentes e operadores convidados ficaram encantados as reprsentante de agências de Associação destacar a oportunidade de conhecer a fronteira de um outro ângulo não só da cidade como um centro de compras voltadas ao turismo. "Aqui veos uma rua, um bairro, una comnidade, uafeirinha e a cultura está aqui, a música, a a gastronomia", lembrou Tania Vega. O empresário do turismo Halisson Benini dirigiu de Curitiba pata atender o convite da Direção de Turismo de CDE e parceiros. Ele já tinha vindo antes a CDE em viagem de reconhecimento para implenetação de propostas mais culturais e mais humanas. Ele elogiou a organização e aproposta das atividades. A diretora de Turismo da cidade Liliana Flores explicou que a feira ocorre uma vez por mês. "Toda a organização aqui hoje é voluntária. Os músicos, os artistas, tudo feito voluntariamente e com muito amor. É o caso do maestro de orquestras filarmônicas que acompanhou no violão a filha Montserrath "Moon" Vera em sua apresentação. (Confira o Video com parte do Show). Ou o violinista Marcelo Carceres, que arrancou aplausos com m´suicas como Waka Waka e Despacito

Halisson Benini da Paraná Tour Operadora de Curitiba, Jackson Lima deste blog, Victor Duarte, da Operadora Cuenca del Plata presente em Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu, Tania Vega, da DTP Operadora e Rosário León da Operadora Maral Turismo ambas de Assunção. Não aparecem na foto Kaka Souza da Loumar de Foz do Iguaçu e o jornalista eduardo ortiz da Rádio Ñanduti TV

Gloria Monjelós, gestora cultural tem licenciatura em artes visuais, foi anfitriã do Museu do Bairro durante toda a programação 
O violinista Marcelo Caceres, logo disponibilizo o vídeo (teve um problema técnico).  

O nome dela é Monserrath Vera mas pode chamar de Moon. Moon agradou com músicas como "Girls just want to have fun", no violão (guitarra) acompanhada pelo maestro, promotor filarmônico e orglhoso pai-coruja Juan Ramón Vera (Confira o Video)

As primas Adriana Montserrat Brizuela Mereles de Colonia Independencia, Guairá, e Joana Lujan Franco Mereles de Ciudad del Este. Descobriram sobre as atividades pelas redes sociais

Gloria Monjelós mostra uma das peças do Museo del Barrio, Uma esccultura de ferro  feitas por um artesaão serralheiro brasileiro de nascimento Gabriel Rubik, morador da rua Trifonio Benítez


O Museo del Barrio ainda é pequeno. Está no começo e prec9sa de ajuda e apoio para ser oficializado e fazer parte do sistema de museus como o Museo El Mensú no Centro da cidade. O apoio político, da cidadania e dos apreciadores da ideaia que já inclui o pessoal do turismo da Região Trinaconal que vê com bons olhos o esforço. Os moradores do bairro estão fazendo um abaixo assinado requisitando apoio para iniciativa. Motivos não faltam. O Bairro Obrero é o primeiro bairro de CDE quando ainda era chamada de Puerto Presidente Stroessner. O bairro nasceu em 1962 quando ocorreu o desmantelamento das estrutras de alojamentos para os trabalhadores que vieram de todo o Paraguai para trabalhar na Ponte. No início, 12 famílias foram enviadas para a área do Bairro Obrero.  Essas 12 famílias formam o núcleo dos pioneiros do bairro. A casa onde está o Museo é uma das mais antigas. Pode-se dizer que o Museo del Barrio paga aluguel. O Blog apurou que o aluguel está na faixa do equivalente a R$ 1.000 por mês. É preciso garantir o aluguel no orçmaneto.     
Moradores de diversos bairros da cidade se surpreendem positivamente com a história do bairro

Fotos fazem parte do acervo que começa a crescer



quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Feira de Madri é muito mais que uma exposição de produtos. É uma exposição de tudo

A 44ª edição da Feira Internacional de Turismo (FITUR) de Madri, abre hoje dia 24 e continuará até domingo, 28. Todo ano um pais é apresentado com Honra especial de País Convidado. Este ano será o Equador. O presidente Daniel Noboa estará lá para cortar a fita com os Rei Felipe VI e Letizia. A Feira de Madri é um mundo. Embora seu propósito seja "expor" produtos turísticos de mais de 9 mil empresas e entidades de 152 países, o evento deveria ser destino de todo estudante, acadêmico, jornalista, empresário do turismo para ver e absorver ideias de todo o mundo. Infelizmente ninguém tem tempo de aproveitar tudo o que a Feira oferece. Como cada destino nosso vai a Madri mostrar o seu produto (Foz do Iguaçu, o Brasil em peso, Paraguai, Argentina, Uruguai, Maurício, Micronésia) a Espanha passa batida. Cada região, cada "ayuntamineto, cada vale da Espanha estará lá com seus stands.

Vou dar um exemplo com nome e endereço:
O melhor restaurante da Espanha
A localidade se chama Sardas, com 37 habitantes na província de Huesca. Desta localidade estará em Madri, o Restaurante La Era de los Nogales, vencedor do prêmio "Con Mucho Gusto 2023", por isso aclamado como o Melhor Restaurante da Espanha. O restaurante se apresenta com seu chefe Toño Rodríguez, que por esta hora já é uma estrela. Veja a opinião do Guia Michelin. Conheça o stand de Huesca / Aragón. Foto cortesia Heraldo.es. Veja a programação completa do Brasil / Embratur na Fitur


segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Duas coisas para dizer da estrutura aduaneiro-migratória na Ponte da Amizade: uma boa. Outra ruim

Primeiro a Coisa Boa

As duas coisa foram registradas no sábado, dia 13 de janeiro deste ano. Publiquei o material em duas postagens diferentes no Facebook.

A primeira super positiva:

Feliz domingo
A vista do rio Paraná a partir da área primária aduaneiro-migratória do lado brasileiro da Ponte Internacional da Amizade Brasil-Paraguai, começa a ser alegre e fantasticamente recuperada. Parabenizo as pessoas (porque sempre há pessoas) por trás da iniciativa inicialmente tímida e silenciosa. O propósito desta publicação que reforça a postagem de ontem é compartilhar esta velha postagem de 2006, em um blog quase abandonado chamado Jacksonlima.jor intitulada "Muro Local" Na época eu fazia títulos muito curtos. Na verdade o que eu queria dizer era: O Muro de Berlim Local. O JacksonLimaJor tem muito material da época.

Na postagem de 2006, no fervor das obras para ampliação da estrutura, ps predios antigos foram demolidos. Como havia muitas ações de descaminho e contrabando, com lançamento de objetos para burlar a fiscalização as autoridades decidiram construir um muro. Na postagem eu disse que meu sonho era ver o muro no chão e a vista do rio recuperada. As fotos da postagem no Face, republicadas aqui o rio reaparecendo pouco a pouco. Meu sonho em relação a isso está sendo realizado.
Atenção autoridades envolvidas, está na hora de autorizar suas assessorias de imprensa para que compartilhem o que está acontecendo. É uma notícia que pega bem. Meu conselho! A próxima postagem vai mostrar algo que não pega muito bem! AS fotos da postagem sobre a positiva recuperação da vista do rio e obras de arte da Ponte que continua mais charmosa com passar do tempo. As fotos:

O muro que roubou a vista do rio recebeu pinturas de atrativos turísticos

Esta estradazinha passa por baixo da Ponte da Amizade

O mirante já pode ser visitado sem custo. Obrigado!  

Uma maravilha de Ponte

Muro sendo desmanchado em uma das extremidades
deixando ver a estradinha

Mais uma visão da estradinha


A Segunda não tão positiva:
O texto é grande. Mas o sufoco na Ponte (da Amizade) é maior

Daqui dá para ver o começo da fila lá atrás. Também pode ser chamado de fim da fila. Note um senhor retornando para o começo depois da tentativa de furá-la. 

Junção de filas: a oficial na calçada e a não oficial crescendo abaixo do meio fio um pouco antes do liberou

A coisa ruim

Fase I

Eu e todo o mundo que atravessamos a Ponte Internacional da Amizade a pé no sábado, procedente de Ciudad del Este por volta das 14h, esbarrou com uma fila. O boato na fila é que quem nela estava tinha que apresentar nota fiscal. A fila empacou. Logo quem obedeceu viu pela rabada lateral do olho, um casal de fura-filas passar direto se dirigindo à mesa do desembaraço. Felizmente os guardas terceirizados detectaram os furões e os fizeram voltar para o começo da fila. Infelizmente o número de furões começou a aumentar. Primeiro quatro, depois mais seis, e mais 20, eu perdi a conta, os guardas perderam o controle e uma voz entre os pacientes acatadores da fila anunciou: liberou! Todos alegremente começam a andar. Na mesa do controle, o funcionário, talvez dois, pegou uma maleta para revisar.

Todo mundo continuou a jornada. Para onde? Escutei alguém vociferar um "Oh Não" e outro disse: Catraca! Se quando a boiada estourou eu pensei em gado, agora ao ver a "Catraca", não tive como não pensar em gado de novo. Como na minha frente ia uma senhora com hijab (véu), eu, com minha leve labirintite senti a cabeça rodar e pensei por um momento que estava em Israel em um daqueles postos de controle nas fronteiras de povoados e bairros ocupados da Cisjordânia. Não tive como não falar alto para os companheiros de calvário dizendo que essa catraca parecia coisa de Israel versus Palestina. O senhor árabe confirmou que naquela fronteira tem sim catracas como esta mas com arame farpado.
Daí minha mente me perguntou o que aconteceria se alguém desse um grito de horror, ou se houvesse uma troca de tiro, qual seria a rota de escape para aquela multidão de civis, homens, mulheres, crianças, carrinhos de bebê e cadeiras de roda? Como passariam todas por aquela catraca de uma vez, um por vez? Minha mente perguntou também quem teria inventado essa catraca? Quem fábrica? Na disciplina prevenção de acidentes deve ter um capítulo sobre saídas bloqueadas. Não esqueçamos da Boate Kiss no Brasil e do Shopping Ykua Bolaños no Paraguai. As Três Fronteiras ou Região Trinacional merece respeito por abrigar as Cataratas do Iguaçu, Sítio Sagrado reconhecido por seus próprios méritos etc

Fase 2 - A catraca
A Catraca

Uma pessoa por vez